Valentines Day




Então hoje é o Dia Internacional do amor né? Pois hoje vi um post, de uns dias atrás num blog que eu sigo e achei interessante, ele me fez pensar um pouco sobre esse sentimento tão complexo que é o amor. Poucos instantes depois descobri que hoje é o dia desse danado.

Não tenho muito costume de escrever em datas importantes, escrevi ontem por acaso e hoje estou escrevendo um pouco menos por acaso, mas não creio que isso vai se tornar um hábito por aqui. Continuando, fiquei pensando na nossa relação pessoal com o amor e até comentei que nós humanos não sabemos lidar com esse sentimento nos nossos dias.

Acredito que o amor é um sentimento muito intenso, muito 8 ou 80. Ou te faz um bem danado, de seus cabelos ficarem sedosos, sua pele macia e seu andar sensual, ou te deixa pra baixo, de você deitar e querer que mil dias se passem enquanto você está na cama e cobre a cabeça com um cobertor bem grosso. 

Nós, seres humanos, somos seres necessitados. Necessitamos de água, comida, sol, pessoas, lazer, trabalho, sexo, crescimento e sentido de vida. Buscamos atender nossas necessidades a todo momento. E como tal, necessitamos também do amor. Do amor-amigo, do amor fraterno, do amor de pai e mãe e do amor foguento (paixonite).

Agora como responder aos nossos desejos, às nossas necessidades? Aí fica a critério de cada um, podemos cultivar uma mente insaciável, voraz e exigente em relação às vontades ou podemos ensinar nossa mente a consumir somente o necessário para a sobrevivência e a dividir o restante com os outros.

Não, não sou adepta do amor livre, antes que me perguntem. Acho que precisamos dividir o amor com outras pessoas, com outras coisas, outras atividades. Precisamos mesmo é relaxar, deixar a vida acontecer, pegar leve. Utilizar e viver com o pouco que dá, extravasar de vez em quando, mas voltar a se conter.

O equilíbrio é difícil de ser conseguido, eu mesma busco ele todos os dias e todos os dias percebo que existem mil coisas para ajeitar e melhorar. Mas a grande questão é tentar equilibrar, manter o amor próprio em equilíbrio com o amor pelos filhos, ou pelo companheiro, ou pela família. Manter a sua vida sem depender do próximo e ao mesmo tempo ter a sua necessidade básica suprida. 

Chega de tanta exploração, de querer o outro por completo, um parte já não basta? Chega da mania de dominação. Você quer ser feliz com alguém ou provar que é dono de alguém? Quer ter o controle ou ser surpreendido pela vida? 

Eu escolho ser surpreendida, amar sem medo e me doar o quanto posso, exigir o que preciso e nada mais, conversar e trabalhar para atingir o equilíbrio emocional. Já dizia o Pe Marcelo Rossi em seu livro Ágape: "Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação".

Janaina de Oliveira

Comentários

  1. BEEEEEM, fui surpreendida nesse Dia de São Valentim com esse maravilhoso texto. Sempre soube que vc escrevia bem, até para ser jornalista além de sofrer tem que saber escrever! kkkkk Mas vc me saiu uma verdadeira poeta!

    Bjus e continue escrevendo

    Allana
    francabresil.blogspot.com

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  2. É isso aí Jana e viva o amor, seu texto ta muito inspirado. Apesar de não ser a NOSSA data do dia dos namorados acho bonita essa comemoração em volta do assunto. bjimmm e tudo de bom.

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  3. Oi flor, obrigada pela visitinha, já estou te seguindo :)

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  4. Janaina, amei seu post falando sobre o amor e as várias facetas dele.
    Parabéns pelo blog e os conteúdos encontrados aqui. Já estou te seguindo. Abraços.Sandra

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  5. Obrigada pelos recados meninas! Já estou seguindo vocês também =)

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